A falta de transparência na gestão das Linhas Aéreas de Moçambique e o papel de Dane Kondić geram preocupações e pedidos urgentes de explicações por parte do Governo.
Estamos, de forma lamentável, a tratar assuntos de elevada gravidade com uma irresponsabilidade chocante. O panorama actual da LAM Linhas Aéreas de Moçambique é alarmante e exige respostas claras, objetivas e urgentes por parte das mais altas figuras do Estado.
O Primeiro-Ministro, Daniel Chapo, não pode continuar em silêncio enquanto o caos se instala numa das empresas públicas mais emblemáticas do país. A situação na LAM não diz respeito apenas à aviação civil — trata-se de um símbolo nacional, um pilar estratégico com implicações económicas, sociais e até diplomáticas.
As constantes polémicas, as decisões duvidosas e o aparente descontrolo administrativo revelam um cenário de profunda instabilidade. Os moçambicanos estão a assistir, com preocupação e indignação, à degradação de uma instituição que deveria ser motivo de orgulho nacional.
É absolutamente legítimo que se questione: quantas empresas estão, de facto, a ser geridas ou influenciadas por Dane Kondić? A acumulação de cargos, a falta de clareza nas funções desempenhadas e a eventual existência de conflitos de interesses não podem ser normalizadas.
Num país onde a transparência ainda é um desafio, a ausência de explicações por parte do Governo apenas agrava a sensação de desgoverno e impunidade. A população exige respostas concretas. Quem é, afinal, Dane Kondić? Que poderes lhe foram conferidos? E por que motivo o Executivo continua a permitir uma gestão opaca da LAM?
O momento exige coragem política, responsabilidade institucional e respeito pelos moçambicanos. O Governo, liderado por Daniel Chapo, tem o dever de esclarecer publicamente o que se passa nas Linhas Aéreas de Moçambique. Ignorar esta exigência é comprometer o futuro da própria companhia e a confiança do povo nas suas lideranças.
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