Político denuncia seletividade e exige investigação abrangente sobre violência e irregularidades após as eleições
O político moçambicano Venâncio Mondlane afirmou esta quinta-feira estar a ser alvo de mais de 30 processos judiciais relacionados com as manifestações que se seguiram às eleições gerais, acusando a Procuradoria-Geral da República (PGR) de pretender responsabilizá-lo exclusivamente pela crise que se instalou após o escrutínio.
"A minha leitura é que a PGR tem demonstrado uma vontade intensa de abordar o problema eleitoral e pós-eleitoral de forma completamente parcial. Há um esforço visível para reunir provas, sejam pertinentes ou não, com o objectivo de concentrar toda a responsabilidade da crise pós-eleitoral na minha pessoa", declarou Mondlane, em declarações à agência Lusa, à entrada das instalações da PGR, na cidade de Maputo.
Segundo o político, esta postura ignora a complexidade dos acontecimentos, que envolveram não apenas os partidos políticos, mas também as instituições de justiça, os órgãos eleitorais e as forças policiais, estas últimas acusadas de cometer diversas atrocidades durante os protestos.
Mondlane acrescentou ainda que, se a PGR realmente estivesse comprometida
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