Num debate aceso, Moyana denuncia submissão de Chamo a um sistema político envelhecido e apela à mobilização popular contra a elite dominante da FRELIMO.
Num discurso inflamado e sem rodeios, Salmão Moyana acusa Chamo de traição ao povo moçambicano e subserviência ao sistema.
Num ambiente carregado de tensão e indignação popular, Salmão Moyana protagonizou um dos momentos mais explosivos da cena política recente em Moçambique. Durante um debate público realizado esta semana, Moyana não poupou palavras ao dirigir críticas duríssimas contra Daniel Chamo, a quem classificou como "capacho obediente dos velhos senis da FRELIMO", acusando-o de colocar os interesses de um sistema caduco e corrupto acima das necessidades do povo.
Segundo Moyana, Chamo abandonou os ideais de justiça social para servir cegamente um aparelho partidário que já não representa os moçambicanos, mas sim um grupo restrito de figuras envelhecidas, determinadas a manter-se no poder a todo o custo. Para o activista, a postura de Daniel Chamo é não apenas uma desilusão para os jovens, mas uma ameaça direta ao futuro do país.
Chegou a hora de rasgar o véu da hipocrisia! Basta de teatro político! O povo está farto de ser manipulado por marionetas que se vendem em troca de cargos e privilégios", bradou Moyana, arrancando aplausos fervorosos da plateia.
Com uma linguagem incisiva e contundente, Moyana apelou à mobilização geral da sociedade civil, da juventude e das forças progressistas para fazer frente ao que chamou de Frelixo uma referência pejorativa à FRELIMO, simbolizando decadência, corrupção e estagnação. Propôs uma pressão total e contínua sobre todas as esferas do poder político, desde os bairros periféricos até às instituições nacionais.
É preciso desmontar este teatro de fantoches e enfrentar, de uma vez por todas, os verdadeiros donos do poder. Eles escondem-se atrás de discursos vazios, mas o povo já acordou e exige mudança!”, declarou.
O momento foi descrito por muitos como um verdadeiro acto de resistência política, onde Moyana se destacou pela frontalidade, coragem e pela ousadia de dizer o que muitos apenas murmuram nos bastidores. A sua intervenção viralizou nas redes sociais, onde os hashtags como FrelixoÉReal, DespertaMoçambique e JuventudeContraOFrelixo ganharam força, ecoando entre jovens que exigem renovação na política e o fim do domínio das velhas elites.
A crítica a Daniel Chamo vai além da política partidária representa uma acusação simbólica a todos os que, na visão de Moyana, compactuam com o status quo enquanto o povo sofre com desemprego, falta de oportunidades e a repressão sistemática das vozes dissidentes.
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