Num apelo corajoso, ativista expõe a degradação social e política de Angola e desafia o povo a quebrar o silêncio perante a injustiça e a repressão.

Num vídeo intenso e carregado de emoção, um ativista angolano ergue a sua voz contra o que considera ser uma crise profunda e progressiva em Angola. Com coragem e frontalidade, denuncia o clima de repressão, a corrupção generalizada, a pobreza extrema que aflige milhares de cidadãos e, acima de tudo, o silêncio alarmante de uma população que, segundo ele, foi condicionada a aceitar a injustiça como parte do quotidiano.

Para este ativista, cujo nome tem circulado entre as vozes dissidentes mais escutadas nas redes sociais, Angola encontra-se numa encruzilhada perigosa. De um lado, a continuidade de um sistema que beneficia apenas uma elite política e económica, enquanto a maioria vive sem acesso digno à saúde, educação ou oportunidades de emprego. Do outro, a possibilidade de uma mudança real mas que depende do despertar da consciência colectiva do povo.

O vídeo, partilhado sob o mote de apelos à justiça e à mobilização cívica, não é apenas uma crítica ao regime actual. É, sobretudo, um apelo à reflexão e à acção. O ativista questiona: "Até quando o povo vai continuar a sofrer em silêncio? Até quando vamos permitir que o medo dite o nosso futuro?"