Lista negra circula nos bastidores da corporação e expõe agentes com informações sensíveis. Operação secreta de silenciamento ameaça transformar a PRM no novo alvo do crime organizado infiltrado no poder.
A tensão cresce nos bastidores da Polícia da República de Moçambique (PRM), onde o ambiente é marcado por um clima de medo, desconfiança e suspeição. Fontes bem colocadas revelam que altos chefes do crime organizado com ligações obscuras a figuras de peso nos corredores do poder terão declarado guerra aberta contra elementos da corporação.
De acordo com informações recolhidas, está em curso uma operação clandestina que visa silenciar, de forma definitiva, todos aqueles que representam uma ameaça ao sistema criminoso montado ao longo dos anos. Os alvos? Agentes da PRM que detêm informações sensíveis sobre redes de corrupção, tráfico e envolvimento de figuras influentes em actividades ilícitas.
Uma lista de eliminação já conhecida entre os círculos internos circula de forma discreta, mas cada vez mais comentada. Nela constam nomes de oficiais que poderão estar prestes a ser "apagados" por saberem demasiado. A situação é de extrema gravidade, com indícios de que algumas mortes recentes de agentes poderão não ter sido obra do acaso ou da criminalidade comum, mas sim resultado de execuções planeadas e calculadas.
Quem são os autores intelectuais desta purga silenciosa? Que ligações têm com o poder político e económico? E quem será o próximo na mira? A verdade permanece oculta, abafada pelo medo e pela impunidade que reinam em certos sectores do Estado.
O povo moçambicano tem o direito de saber o que se passa por detrás das paredes das instituições de segurança. Quando os próprios guardiões da lei se tornam alvos, é sinal de que a ordem pública está gravemente comprometida. A PRM, já fragilizada por escândalos e desafios operacionais, vê-se agora a braços com uma crise interna que ameaça desmantelar o pouco que resta da sua credibilidade.
O silêncio pode ser fatal. Urge denunciar, investigar e responsabilizar os autores desta guerra silenciosa. Se nada for feito, a justiça poderá ser a próxima vítima.
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