Equipa da Marinha ainda não regressou após quatro horas no alto-mar; navio suspeito terá abandonado o local
Militares moçambicanos permanecem incontactáveis há mais de quatro horas após abordarem embarcação não identificada que terá abandonado a costa de Xai-Xai de forma suspeita.
Já passaram mais de quatro horas desde que uma equipa da Marinha de Guerr4 de Moçambique foi destacada para uma missão de inspecção a um navio de carga que se encontrava ancorado nas imediações da praia de Xai-Xai, na província de Gaza. Até ao momento, não há informações oficiais sobre o paradeiro da equipa enviada para o alto-mar, o que está a gerar grande apreensão entre as autoridades e a população local.
De acordo com relatos preliminares, o navio em questão levantou âncora e terá começado a afastar-se discretamente da zona costeira pouco tempo depois da chegada da força naval. Fontes não oficiais avançam que a embarcação poderá estar a tentar evadir-se do controlo das autoridades marítimas moçambicanas, levantando suspeitas quanto às verdadeiras intenções da sua presença naquela área.
As razões que motivaram a inspecção ainda não foram divulgadas publicamente, mas sabe-se que a movimentação do navio tinha levantado preocupações junto das autoridades portuárias, nomeadamente por não constar dos registos previstos para acostagem nem ter feito comunicação prévia, como é exigido pelas normas marítimas em vigor.
Populares que se encontravam nas imediações da praia referem que o navio manteve as luzes apagadas durante grande parte do tempo, comportamento considerado fora do habitual para embarcações atracadas legalmente. Também circulam rumores de que a embarcação poderia estar envolvida em actividades ilícitas, como tráfico de mercadorias ou transporte de substâncias proibidas, embora tais informações ainda careçam de confirmação.
A ausência prolongada da equipa da Marinha e a possível fuga do navio estão agora a ser tratadas com grande seriedade pelas autoridades, que admitem estar a acompanhar o desenrolar da situação com especial atenção. Espera-se que nas próximas horas seja emitido um comunicado oficial a esclarecer os factos e a confirmar o estado da missão de inspecção.
A situação está a ser monitorizada também por unidades costeiras e pela Autoridade Marítima Nacional, que poderão reforçar os meios de patrulhamento naquela zona para prevenir novos episódios semelhantes.
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