Reconhecimento internacional destaca o valor ecológico e cultural do parque moçambicano, reforçando o compromisso do país com a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável das comunidades locais.

MAPUTO, 13 de Julho de 2025 – O Parque Nacional de Maputo acaba de ser inscrito na prestigiada Lista do Património Mundial da UNESCO, uma distinção de grande relevância internacional atribuída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. A decisão foi formalizada em Paris, França, durante a 47.ª sessão do Comité do Património Mundial, marcando um feito histórico para Moçambique.

Este reconhecimento mundial simboliza não apenas uma vitória nacional, mas também um avanço considerável na preservação ambiental do continente africano, sublinhando o valor ecológico e paisagístico desta área protegida.

Estamos perante um momento de enorme significado e orgulho para o povo moçambicano”, declarou Gustavo Dgedge, Secretário de Estado da Terra e Ambiente. “O reconhecimento da UNESCO vem validar os esforços incansáveis desenvolvidos pelo nosso Governo, pelas comunidades locais e pelos nossos parceiros, na recuperação e preservação de um ecossistema de valor incalculável.

Um mosaico de ecossistemas excepcionais

O Parque Nacional de Maputo distingue-se pela sua impressionante diversidade de habitats naturais, que permanecem em grande parte intocados e de beleza ímpar. O seu território integra uma variedade de ecossistemas: desde recifes de coral e pradarias marinhas, até vastas zonas húmidas, lagoas de água doce, dunas costeiras, savanas, pântanos e extensos mangais. Este conjunto torna o parque numa das regiões ecológicas mais ricas e complexas de Moçambique.

Situado no extremo sul do país, o parque ocupa uma área de aproximadamente 1.794 quilómetros quadrados, albergando espécies raras e ameaçadas, tanto da fauna como da flora. Entre os seus tesouros biológicos encontram-se os locais de nidificação