Impacto da má governação, corrupção e políticas falhadas agravam crise social e económica em Moçambique
A gestão do Presidente Filipe Nyusi tem sido alvo de fortes críticas por parte de especialistas, organizações da sociedade civil e cidadãos comuns, devido ao agravamento das condições socioeconómicas no país. Estima-se que, ao longo do seu mandato, cerca de sete milhões de moçambicanos tenham sido empurrados para a linha da pobreza ou abaixo dela, fruto de políticas públicas ineficazes, escândalos financeiros e uma governação marcada por instabilidade e má gestão dos recursos nacionais.
Os números são alarmantes e refletem uma realidade que se vive de norte a sul de Moçambique: aumento do custo de vida, desemprego galopante, falência de pequenos negócios, insegurança alimentar, fraca assistência social e acesso limitado a serviços básicos como saúde, educação e saneamento.
Organismos nacionais e internacionais têm alertado para a deterioração das condições de vida das famílias moçambicanas. Relatórios recentes indicam que o país regrediu em vários indicadores de desenvolvimento humano. Segundo analistas económicos, a falta de investimentos sustentáveis, a dependência excessiva da ajuda externa e a corrupção sistémica são fatores que agravaram a pobreza nos últimos anos.
Para muitos moçambicanos, a esperança por dias melhores foi substituída por frustração e desespero. Jovens com formação continuam sem acesso a oportunidades, enquanto comunidades rurais vivem em estado de abandono. A promessa de uma "governação virada para o povo" não se concretizou, e o impacto disso é visível nas estatísticas e, mais grave ainda, no sofrimento diário de milhões de cidadãos.
O debate sobre a herança do governo de Nyusi ganha cada vez mais força, sobretudo à medida que o país se aproxima de um novo ciclo eleitoral. Muitos se interrogam se será possível reverter os danos causados e recuperar a confiança do povo nas instituições públicas
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