Activista Jota Pachoneia denuncia plano de ataque armado contra apoiantes de Venâncio Mondlane em plena recepção no Aeroporto de Mavalane, marcada para as 15h00 desta segunda-feira.



Fontes consideradas próximas do activista político moçambicano Jota Pachoneia, também conhecido como “O Resiliente”, avançaram informações alarmantes sobre um suposto plano de ataque armado contra os apoiantes do Engenheiro Venâncio Mondlane. O acto estaria alegadamente agendado para esta segunda-feira, por volta das 15h00, no Aeroporto Internacional de Mavalane, em Maputo, momento que coincide com o anunciado regresso do líder popular ao país.

Segundo as informações recolhidas, existiria uma estratégia cuidadosamente orquestrada para provocar confrontos armados com os chamados "venancistas"  os simpatizantes e apoiantes de Mondlane  no exacto momento da recepção ao político. A intenção por trás deste alegado plano seria gerar caos, intimidar a população e comprometer o impacto simbólico do regresso do dirigente, cuja influência tem vindo a crescer no panorama político nacional.

O activista Jota Pachoneia, conhecido pela sua firme posição contra abusos de poder e repressão política, afirma que, apesar da gravidade das ameaças, não se deve ceder ao medo. Pelo contrário, apela à resistência pacífica, ao civismo e à união entre os cidadãos que acreditam num novo projecto político para Moçambique. “Os venancistas não podem recuar. A luta pelo povo não pode ser travada pelo som das balas”, declarou em mensagem divulgada nas suas plataformas digitais.

As alegações, embora ainda não oficialmente confirmadas pelas autoridades competentes, levantam sérias preocupações quanto à segurança pública e ao direito constitucional à liberdade de manifestação e reunião. Vários grupos da sociedade civil já estão a apelar ao governo e às forças da ordem para que garantam a integridade física de todos os presentes no local, bem como o respeito pelos direitos fundamentais dos cidadãos.

O momento é de grande tensão política, e cresce o receio de que actos de repressão venham a ser usados como forma de sufocar movimentos de oposição e dissidência social. Em contraste, cresce também o movimento popular em torno da figura de Venâncio Mondlane, cuja retórica em defesa da justiça, da transparência e da inclusão tem galvanizado milhares de moçambicanos.

A comunidade internacional observa com atenção os acontecimentos, e organizações de direitos humanos estão a ser alertadas para possíveis violações.