Iniciativa apresentada como acto de solidariedade esconde, segundo denúncias, um esquema opaco de captação de fundos que agrava a pobreza e mina a confiança pública.
Está a gerar-se um clamor nacional em Moçambique após denúncias de que a Televisão de Moçambique (TVM), em articulação com a FRELIMO, está a promover uma campanha supostamente solidária que, na realidade, poderá esconder intenções obscuras. A iniciativa, que convida cada cidadão a contribuir com apenas 1 metical, é apresentada como um gesto de solidariedade e apoio à população carenciada. No entanto, surgem agora acusações preocupantes de que esta recolha de fundos é tudo menos transparente.
De acordo com várias fontes independentes, aquilo que está a ser vendido como uma nobre causa humanitária pode, afinal, tratar-se de uma operação camuflada para desviar milhões de meticais do povo moçambicano. O dinheiro, recolhido em pequenas quantias por todo o país, alegadamente não está a ser devidamente fiscalizado nem há clareza quanto ao seu destino final. O que se apresenta como caridade pode, na verdade, ser mais um golpe à custa da já sofrida população.
Esta prática levanta sérias questões sobre ética, governação e responsabilidade social. Organizações da sociedade civil e activistas têm vindo a alertar para a forma como a TVM, sendo um órgão de comunicação estatal, está a servir de plataforma para iniciativas alinhadas com interesses partidários, nomeadamente os da FRELIMO. Muitos temem que se esteja a explorar a boa-fé do povo para alimentar esquemas que em nada contribuem para a melhoria real das condições de vida dos moçambicanos.
O descontentamento cresce nas redes sociais, onde milhares de cidadãos denunciam o que consideram ser mais uma forma dissimulada de roubar aos pobres com o pretexto de ajudar. A frase "1 metical não é caridade, é um roubo disfarçado" tornou-se viral, simbolizando o sentimento de traição generalizado.
Enquanto o povo continua a enfrentar dificuldades extremas desde a escassez de alimentos, serviços de saúde precários, desemprego crescente e educação fragilizada , vê-se agora confrontado com a possibilidade de estar a ser enganado por aqueles que deveriam proteger o seu bem-estar.
MOÇAMBIQUE, ABRE OS OLHOS!
Não podemos continuar a permitir que a caridade seja usada como fachada para enriquecimento ilícito. É urgente exigir transparência, prestação de contas e o fim da manipulação dos meios de comunicação públicos para fins partidários.
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