Reflexão sugere que disputas pessoais colocam em risco a estabilidade e desviam líderes do verdadeiro interesse nacional
Se assim fosse, dificilmente Venâncio Mondlane (VM7) estaria constantemente exposto a riscos ou a situações de perigo cada vez que saísse da Procuradoria-Geral da República ou regressasse de uma viagem ao exterior. A realidade política actual demonstra que existe uma rivalidade latente e uma permanente sensação de ameaça, algo que não faria sentido se, de facto, todos os actores políticos tivessem como foco central o bem-estar colectivo do país.
A pergunta que muitos colocam é: porque motivo haveria um dirigente político de atentar contra a integridade de outro, se ambos partilhassem o mesmo objectivo, que deveria ser a defesa do Estado e a construção de uma nação mais justa e estável?.
Na visão de alguns analistas, a falta de consenso e de espírito de unidade nacional abre espaço para disputas pessoais que se sobrepõem ao interesse do povo. Se as metas políticas fossem verdadeiramente orientadas para o fortalecimento das instituições e para o desenvolvimento social e económico, não haveria razões para intrigas, perseguições ou ameaças veladas entre líderes.
O texto, assinado por DT77, procura lançar um apelo à reflexão: será que os dirigentes actuais estão realmente a colocar o Estado em primeiro lugar, ou continuam a privilegiar disputas individuais e agendas pessoais?
No fundo, a questão levanta um dilema maior sobre a própria essência da política moçambicana: servir o povo ou servir-se do poder?
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