Notificação policial em Mapai gera críticas por alegada perseguição a membros da Anamola oposição liderado por Venâncio Mondlane 

A Polícia da República de Moçambique (PRM) notificou recentemente o coordenador local do partido Movimento VM7 em Mapai, num episódio que tem sido interpretado por muitos como uma forma de opressão policial e intimidação política.

Diversas vozes da oposição têm denunciado que a atuação da polícia está a ser utilizada como instrumento de perseguição contra membros de partidos que contestam o Governo, levantando sérias preocupações sobre o respeito pela democracia e pela liberdade de expressão no país. Ativistas políticos e cidadãos afirmam que estas ações comprometem a participação cívica e podem criar um clima de medo entre os representantes de movimentos políticos alternativos.

Especialistas em direitos humanos alertam que episódios como este colocam em risco os princípios democráticos e a proteção legal dos cidadãos, enfatizando a necessidade de que as forças de segurança atuem com imparcialidade e de acordo com a lei. “A democracia não pode florescer se houver intimidação sistemática de opositores políticos. É essencial que os mecanismos de justiça garantam proteção a todos, independentemente da filiação política”, sublinhou um observador político nacional.

O VM7, por seu lado, anunciou que continuará a acompanhar de perto a situação e a denunciar qualquer forma de coerção ou abuso, apelando à comunidade internacional e aos órgãos de supervisão a manterem atenção sobre o respeito aos direitos fundamentais em Moçambique.

A população de Mapai e membros da sociedade civil aguardam agora esclarecimentos formais da PRM, enquanto o debate sobre liberdade política e direitos humanos no país continua a ganhar destaque nos meios de comunicação e nas redes sociais.