O sequestro do líder do ANAMOLA lança alarme no meio político e aumenta as preocupações quanto à segurança dos dirigentes partidários em Moçambique.
Venâncio Mondlane, líder do recém-criado partido ANAMOLA, terá sido alvo de um rapto na saída do seu gabinete. De acordo com relatos de testemunhas, o político foi surpreendido por um grupo de homens armados que aguardavam discretamente nas imediações do edifício onde se localiza a sede do partido. O ataque aconteceu de forma repentina, no momento em que Mondlane se preparava para abandonar o espaço após uma reunião de carácter interno.
Fontes próximas do dirigente afirmam que os indivíduos estavam fortemente armados e agiram de maneira coordenada, o que levanta suspeitas de que a operação terá sido previamente planeada. A vítima não teve possibilidade de reagir, sendo rapidamente forçada a entrar numa viatura que se encontrava estacionada junto ao local.
A situação gerou grande alarme entre os membros e simpatizantes do ANAMOLA, que se mostram profundamente preocupados com o paradeiro do seu presidente e com o impacto que este sequestro pode vir a ter no funcionamento do partido. Muitos consideram que este episódio constitui não apenas um atentado contra a integridade física de Mondlane, mas também um golpe contra a liberdade de ação política no país.
Até ao momento, as autoridades policiais ainda não emitiram um comunicado oficial detalhado sobre o sucedido, limitando-se a confirmar que foi registada uma ocorrência relacionada com o desaparecimento do líder partidário. As investigações prosseguem para apurar as circunstâncias e identificar os responsáveis pelo rapto.
Este incidente ocorre num contexto político particularmente tenso, marcado por disputas entre forças rivais e pela crescente exposição pública de Venâncio Mondlane, que nos últimos tempos tem assumido uma postura crítica em relação a diferentes setores do poder.
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