Revelações de Wilker Dias indicam que Vitano foi perseguido por homens armados antes do sequestro na Beira
Novos elementos estão a surgir em torno do sequestro de Singano, ocorrido na cidade da Beira. Segundo declarações recentes de Wilker Dias, antes do rapto, Vitano já se encontrava sob perseguição de indivíduos armados não identificados, o que terá aumentado a tensão nos dias que antecederam o desaparecimento.
De acordo com a versão apresentada, Vitano percebeu que estava a ser seguido desde Maputo por pessoas que aparentavam estar munidas de armas de fogo. Face ao clima de insegurança, decidiu contactar Wilker Dias para denunciar a situação e procurar apoio. Essa comunicação, segundo a fonte, terá sido uma das últimas antes de o caso culminar no sequestro, que se verificou na Beira apenas dois dias depois de ter alertado sobre a perseguição.
Wilker Dias sublinha que a denúncia feita por Vitano reforça a suspeita de que o rapto não foi um ato isolado ou improvisado, mas sim um plano previamente delineado, possivelmente com acompanhamento desde a capital. Esta revelação lança uma nova luz sobre a história, acrescentando contornos de maior complexidade e levantando questões sobre a real motivação dos raptores.
Hoje, já passou um mês e três semanas desde o desaparecimento de Singano na Beira. O caso continua a gerar enorme preocupação tanto entre familiares e amigos como junto da sociedade civil, que exige respostas concretas e justiça. Até ao momento, as autoridades ainda não apresentaram conclusões claras, e a ausência de informações oficiais tem alimentado rumores e especulações em torno das circunstâncias do sequestro.
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