Artista acusa o partido no poder de não demonstrar amor pelo povo moçambicano e promete continuar a usar a sua voz como forma de resistência e denúncia social
O músico e activista social Doppaz voltou a surpreender a opinião pública com declarações contundentes, desta vez durante a cerimónia de tomada de posse de Alberto Chipande. Conhecido pela sua frontalidade e pelo uso da arte como ferramenta de intervenção cívica, o artista não se conteve e lançou críticas duras à governação e ao partido no poder, a FRELIMO.
De forma corajosa, Doppaz afirmou que o partido, que há décadas governa Moçambique, “não demonstra verdadeiro amor pelo seu povo”, sublinhando que as acções e decisões políticas têm estado muitas vezes distantes das reais necessidades da população. O músico, que ao longo dos anos tem construído uma imagem de defensor da justiça social, garantiu que continuará a usar a sua voz para denunciar aquilo que considera injustiças e desigualdades.
Durante o discurso, a sua postura enérgica e sem medo de represálias causou impacto entre os presentes e rapidamente gerou debates nas redes sociais, onde muitos cidadãos partilharam mensagens de apoio à sua ousadia. Outros, mais críticos, consideraram que a ocasião não teria sido o momento adequado para manifestações desse género, mas não deixaram de reconhecer a força das palavras do artista.
Ao associar a tomada de posse de Alberto Chipande às críticas à FRELIMO, Doppaz procurou simbolizar que a continuidade do partido no poder representa, para ele e para muitos, a manutenção de um sistema que precisa de ser questionado. A sua mensagem ecoa entre jovens e sectores da sociedade civil que pedem maior transparência, inclusão e prioridade ao bem-estar do povo moçambicano.
Assim, mais do que uma simples intervenção artística, as palavras de Doppaz assumiram-se como um manifesto político e social, carregado de emoção e coragem, num momento em que Moçambique atravessa
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