$50 milhões enviados pelos EUA para combate a doenças em Gaza estão em conta do governo de Moçambique, mas destino dos recursos segue sem explicação clara.



Mistério em Gaza: Destino dos $50 Milhões Enviados pelos EUA para Compra de Preservativos

Província de Gaza, 13 de fevereiro de 2025 – Uma enorme questão surgiu nas últimas semanas sobre o destino dos $50 milhões enviados pelos Estados Unidos para a compra de preservativos para a província de Gaza, em Moçambique. O valor foi enviado como parte de uma ajuda humanitária destinada a combater a propagação de doenças sexualmente transmissíveis e a promover a saúde sexual e reprodutiva. No entanto, a população local e as autoridades governamentais estão se perguntando onde foi parar o dinheiro, já que a promessa de distribuição de preservativos nunca foi completamente cumprida.

A história começou em 2023, quando o governo dos Estados Unidos anunciou que destinaria uma quantia significativa de recursos à província de Gaza para garantir o fornecimento de preservativos de alta qualidade para a população. O objetivo da doação era melhorar o acesso à contracepção e prevenir o aumento de infecções como HIV/AIDS, que afetam gravemente a região. Para isso, foram feitos acordos com organizações não-governamentais (ONGs) locais, bem como com autoridades governamentais, para que o material fosse adquirido e distribuído diretamente às comunidades.

No entanto, depois de um ano inteiro, poucas informações foram divulgadas sobre a entrega dos preservativos, o que gerou preocupações em relação à transparência e ao uso correto dos fundos. Moradores de várias áreas rurais e urbanas de Gaza começaram a relatar que os preservativos simplesmente não estavam disponíveis nas unidades de saúde ou nos pontos de distribuição prometidos pelas autoridades.

Investigadores locais começaram a se questionar sobre o paradeiro dos recursos. O Ministério da Saúde de Moçambique, em um comunicado recente, afirmou que a maior parte do dinheiro havia sido destinada a ONGs contratadas para realizar a distribuição. No entanto, não houve esclarecimentos sobre os detalhes da execução do projeto, e nem as ONGs envolvidas se manifestaram publicamente até o momento.

O governo dos Estados Unidos também se envolveu no caso, dizendo que está acompanhando de perto o uso dos recursos e pressionando as autoridades moçambicanas por uma explicação. “É essencial que haja uma prestação de contas clara sobre os fundos doados e que a população de Gaza receba a assistência que precisa”, disse um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA. A embaixada americana em Maputo informou que está investigando ativamente a situação e que, caso se confirme qualquer irregularidade, medidas corretivas serão tomadas.

Entretanto, as autoridades locais de Gaza, como o governador de Gaza, ainda não forneceram uma resposta satisfatória, apesar das várias solicitações de esclarecimento feitas pela mídia e pela sociedade civil. Organizações de direitos humanos em Moçambique estão pedindo uma investigação completa, já que a falta de transparência é vista como uma violação dos direitos das comunidades afetadas. Especialistas em saúde pública destacam que a falha em distribuir os preservativos pode ter implicações significativas para a luta contra doenças sexualmente transmissíveis, um problema crônico em várias regiões de Moçambique.

Enquanto isso, moradores locais estão começando a expressar frustração. “Se o dinheiro foi enviado para comprar os preservativos, onde estão eles?”, questiona Maria da Silva, uma residente de Gaza. “A população precisa dessa ajuda para se proteger. Se não estamos recebendo, significa que o dinheiro foi desviado.”

Enquanto as investigações continuam, o governo de Moçambique e organizações internacionais começam a fazer promessas de uma maior vigilância e monitoramento para evitar futuros casos de corrupção ou desvio de recursos. No entanto, a falta de respostas concretas ainda deixa muitos com dúvidas sobre o destino dos $50 milhões que, inicialmente, pareciam ser uma solução para melhorar a saúde sexual na província de Gaza.