Presidente da República integra figuras de destaque como Graça Machel, Alberto Chipande e Eduardo Nihia nos principais órgãos consultivos do Estado, visando fortalecer a governação e a segurança naciona


Na passada segunda-feira, o Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo, anunciou a nomeação de novas personalidades para cargos de elevada responsabilidade nos órgãos consultivos do Estado. O Chefe de Estado procedeu à integração de quatro novas figuras no Conselho de Estado, bem como à nomeação de dois cidadãos para o Conselho Nacional de Defesa e Segurança, estrutura essencial na formulação da política de soberania e segurança do país.

Entre os recém-nomeados para o Conselho de Estado, órgão de consulta do Presidente da República para assuntos de interesse nacional, destacam-se personalidades com trajetórias marcantes na vida política e cívica do país. Foram designados o veterano da luta de libertação nacional Alberto Chipande, a prestigiada ativista social e ex-primeira-dama Graça Machel, o político Eduardo Nihia e a professora universitária e jurista Felizarda Paulino.

Estes novos membros vêm reforçar um grupo já composto por figuras de reconhecida relevância na sociedade moçambicana, entre os quais se encontram Ossufo Momade, presidente da RENAMO, Albino Forquilha, analista e académico com vasta experiência em questões de governação, e Lutero Simango, dirigente do partido MDM. A composição atual do Conselho de Estado revela uma aposta na diversidade política e institucional, procurando garantir um leque de vozes representativas da pluralidade moçambicana.

Simultaneamente, o Presidente Chapo procedeu à nomeação de Mariano de Matsinha e Joaquim Muhlanga para integrarem o Conselho Nacional de Defesa e Segurança. Este órgão, de carácter estratégico, tem a responsabilidade de assessorar o Chefe de Estado em matérias fundamentais relacionadas com a defesa da soberania nacional, a integridade do território e a segurança interna e externa. Os nomeados trazem consigo uma bagagem técnica e institucional relevante, o que poderá contribuir para o reforço da capacidade de resposta do país perante desafios no domínio da segurança.


As nomeações refletem a intenção do Presidente em fortalecer os órgãos que o apoiam na tomada de decisões fundamentais para o país, num contexto em que Moçambique enfrenta desafios complexos, como a consolidação da paz, a estabilidade interna e a resposta a ameaças transnacionais, incluindo o terrorismo no norte do país.

Ao nomear figuras de reconhecida competência e experiência, Daniel Chapo procura dar sinais de continuidade e estabilidade, promovendo simultaneamente a renovação e a inclusão de diferentes sensibilidades na governação nacional. Estas escolhas poderão vir a ter impacto positivo na consolidação do diálogo político e na construção de consensos em torno de questões de interesse estratégico para Moçambique.