Ossufo Momade Acusado de Mandar Executar Brutalmente Membro da RENAMO em Nacala
Um verdadeiro terramoto político abala a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), após denúncias inquietantes darem conta de que o líder do partido, Ossufo Momade, poderá ter ordenado a eliminação física de um destacado militante da formação política na cidade portuária de Nacala. A notícia, que se espalhou rapidamente pelas redes sociais e meios de comunicação alternativos, mergulhou o partido na sua mais recente e grave crise interna.
Fontes internas da RENAMO, sob condição de anonimato, revelam que o caso está ligado a fortes tensões entre facções rivais, alimentadas por disputas de liderança, desacordos sobre estratégias de mobilização política e um crescente mal-estar em torno da condução do partido. O membro visado, cujo nome ainda não foi oficialmente confirmado, era tido como uma figura vocal e crítica da atual direção liderada por Ossufo Momade.
Segundo essas fontes, o alegado assassinato não foi um acto isolado, mas sim parte de um padrão crescente de repressão interna. Militantes dissidentes afirmam que está em curso uma autêntica “caça às bruxas” no seio da RENAMO, onde vozes desalinhadas com a liderança estão a ser silenciadas, umas através da intimidação e outras, em casos mais extremos, através da violência física.
Este incidente levanta sérias questões sobre o estado da democracia interna dentro da RENAMO, um partido que já enfrentou várias divisões desde a morte do histórico líder Afonso Dhlakama. Desde então, tem havido uma luta constante pelo controlo do partido, com Ossufo Momade a ser frequentemente acusado de centralizar o poder e afastar os críticos.
Especialistas em política moçambicana alertam que este episódio poderá abrir um novo capítulo de instabilidade não apenas no seio da oposição, mas também no panorama político nacional. “Quando um partido da oposição recorre à violência contra os seus próprios membros, isso é um sinal claro de falência institucional”, disse um analista político em Maputo.
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