VM7 rompe o silêncio com duras críticas a Chapo, acusando-o de trair acordos de reconciliação e aliar-se às elites corruptas que mantêm o povo moçambicano na miséria.


O cenário político moçambicano volta a aquecer com declarações contundentes de Venâncio Mondlane, também conhecido como VM7, que, num tom firme e inflamado, rompeu o silêncio para lançar duras acusações contra Daniel Chapo, atual figura de destaque no aparelho do Estado e apontado como candidato da continuidade do sistema vigente.

Num comunicado que já faz eco nas redes sociais e meios de comunicação independentes, VM7 classificou Chapo como "traidor, mentiroso e inimigo do povo", afirmando que este teria quebrado compromissos de reconciliação anteriormente assumidos, ignorando as legítimas aspirações da população e agindo em conluio com as elites políticas e económicas que dominam Moçambique há décadas.

Segundo Mondlane, Chapo não apenas traiu os acordos construídos com sacrifício e esperança por uma verdadeira mudança nacional, como também se mostrou cúmplice de um sistema que perpetua a exclusão, o empobrecimento das maiorias e o favorecimento de interesses obscuros. "Enquanto Daniel Chapo se apresenta como rosto da estabilidade, na verdade é um operador do engano institucionalizado. Protege os que saqueiam o país e manipula os discursos para manter o povo na ignorância e na submissão", declarou Mondlane com veemência.

Neste momento marcado por crescentes tensões e incertezas pré-eleitorais, VM7 propõe-se como alternativa disruptiva e defensora de um novo contrato social. Nas suas palavras, o país precisa de coragem, verdade e visão estratégica. “Chegou o tempo de libertar Moçambique das garras da mentira institucional. A mudança não pode mais ser adiada”, enfatizou.

A intervenção de Mondlane já gerou ampla mobilização popular nas plataformas digitais, onde hashtags como VM7DesmascaraChapo, ChapoTraidorDoPovo, MoçambiqueLivre e NovaOrdemPopular lideram as tendências. O movimento liderado por VM7 parece estar a capitalizar o descontentamento popular crescente, especialmente entre os jovens urbanos e sectores desiludidos com a narrativa oficial de progresso e inclusão.

Enquanto isso, o silêncio de Daniel Chapo perante estas acusações apenas intensifica a polémica, com muitos a exigirem esclarecimentos públicos sobre os alegados acordos rompidos e os reais compromissos do político com a causa nacional.

Com este novo capítulo, a corrida política em Moçambique promete ser marcada por confrontos ideológicos intensos e por uma luta simbólica entre a manutenção do sistema e a promessa de uma nova ordem popular. Venâncio Mondlane afirma-se pronto para liderar essa transformação – com coragem, com o povo, e pela verdade.