Com apoio crescente na Zambézia, VM7 mobiliza forças para derrubar domínio histórico da FRELIMO




Venâncio Mondlane, conhecido popularmente como VM7, volta a surpreender o cenário político nacional ao consolidar uma estrutura de apoio robusta e estrategicamente planeada na província da Zambézia. Numa movimentação que está a agitar os alicerces do poder estabelecido, Mondlane reuniu centenas de apoiantes, líderes comunitários e jovens militantes determinados a romper com o domínio prolongado da FRELIMO no panorama político moçambicano.

Com discursos energéticos e mobilização massiva, VM7 deixou clara a sua intenção de enfrentar frontalmente o sistema que, segundo ele, perpetua desigualdades, injustiças sociais e manipulações institucionais. A sua presença cada vez mais marcante no centro-norte do país, especialmente na Zambézia, é interpretada por analistas como o prenúncio de uma viragem histórica no equilíbrio de forças políticas em Moçambique.

A população local, frequentemente esquecida em períodos entre eleições, acolheu a comitiva de Mondlane com entusiasmo, cartazes e palavras de ordem em defesa da mudança. Em declarações exclusivas, líderes tradicionais e representantes juvenis expressaram o seu apoio à plataforma política de VM7, destacando a necessidade urgente de renovação e de uma liderança que escute, represente e transforme a realidade das comunidades.

"O tempo da submissão acabou. A Zambézia está pronta para lutar por um Moçambique verdadeiramente livre e democrático", afirmou um dos membros do comité organizador do encontro.

Venâncio Mondlane, que nos últimos meses tem intensificado as críticas à governação da FRELIMO, acusa o partido no poder de se manter por meio da repressão, da instrumentalização do Estado e da marginalização de vozes dissidentes. Esta ofensiva na Zambézia representa, segundo o próprio, o início de uma campanha de resistência nacional com um forte componente estratégico.

Nas palavras do próprio VM7, “não se trata apenas de substituir um partido por outro; trata-se de libertar o país de um cativeiro político que já dura décadas”.

Este movimento, que alguns já apelidam de "Nova Revolução Política", ganha expressão através das redes sociais e da mobilização popular. Hashtags como MudançaJá, UnidosPeloPovo e LiberdadeParaOMoçambique viralizam entre os jovens, sinalizando uma nova geração empenhada em participar activamente na construção de uma democracia mais justa.

A pergunta que agora se impõe é: estaremos realmente a assistir ao início do fim da hegemonia da FRELIMO? A resposta, segundo muitos observadores políticos, dependerá da capacidade de Mondlane e da sua estrutura em manter a coesão, mobilizar recursos e resistir às inevitáveis pressões que surgirão.

O certo é que a Zambézia, tantas vezes ignorada, está hoje no centro das atenções. E Venâncio Mondlane parece determinado a transformá-la no motor de uma mudança profunda e duradoura em Moçambique.